segunda-feira, 9 de maio de 2011

Não mais (não concluído)

Eu tinha medo
Eu era tímido
Eu achava que poderia fazer as coisas igual a todos
E sempre ficaria em cima desse muro em todas as situações
E não me incomodaria já que a regra diz que essa barreira sempre estará alí
Iria me acostumar, me acomodar

Se portando e se importando como qualquer um, um completo idiota
Um tanto faz, tanto faz
Que pode não fugir, mas não sempre fará o seu e pronto
É o caminho que não sigo
Sabe quando as coisas tornam-se repugnantes?
É bem por aí

Auto destruição

talvez você não saiba
mas é capaz de perder os sentidos
e deixar algo te controlar
não estou falando da garota dos olhos dourados
parece e foi totalmente natural

uma vez achei possível, coincidência
agora parece que alguém me persegue
e me envenena todas as noites

é como estar em piloto automático
com apenas um alvo
auto destruição
das possibilidades é a única que vejo

por segundos sóbrio
não sei como atravessei ruas
eu poderia não estar mais aqui

flashs me deixam com medo
como fui capaz?
refém de um corpo sem controle
onde fui parar?
com quem conversei?

é como estar em piloto automático
com apenas um alvo
auto destruição
das possibilidades é a única que vejo

começa com a glória
o decorrer é incoerente
e o final sempre nos faz sentir vergonha
não era eu
como não tive medo?
mas eu esboçava ter medo
lembro quando te liguei
deixando-os aflitos

dessa vez foi diferente
mas espero que seja apenas mais uma linha torta